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Telemedicina da Amil atenderá todos os beneficiários da operadora

  • Foto do escritor: Antonio Leria
    Antonio Leria
  • 17 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura


A Amil, maior operadora de planos de saúde do Brasil, passa a oferecer a todos os seus 3,6 milhões de beneficiários acesso a consultas através de telemedicina. A expansão desse tipo de atendimento - que já era acessível para os clientes do plano premium da operadora, o Amil One - já estava nos planos da empresa para meados deste ano, mas foi antecipada devido a pandemia do coronavírus. “Já vínhamos preparando um sistema com prontuário eletrônico robusto para ampliarmos o serviço no meio do ano. Com a ocorrência da pandemia, decidimos antecipar”, declarou Daniel Coudry, CEO da Amil, em reportagem do site do Estadão.


Com a medida, a operadora reforça ações para evitar contaminações no pronto-socorro, além de preservar as equipes presenciais para casos de maior gravidade. O serviço vai funcionar 24 horas por dia e será focado inicialmente no atendimento de pessoas com suspeita do novo coronavírus, segundo reportagem do site da revista Exame, A revista informa, ainda, que a previsão de início para o atendimento a distância para todos os beneficiários é para esta segunda-feira, dia 20. Com a ampliação do número de clientes com acesso ao benefício, a expectativa da Amil é que o número de pessoas que procurem o serviço salte de 1,8 mil para 6 mil por dia.


360 profissionais. Atualmente os clientes do plano Amil One são atendidos por uma parceria que a empresa mantém com o Hospital Albert Einstein. Com a ampliação, a Amil passará a ter sua própria plataforma com 360 profissionais entre enfermeiros e médicos. De acordo com informações da revista Exame, nesse primeiro momento o atendimento terá como foco as pessoas que suspeitem estar com a Covid-19. No suporte aos 160 mil clientes do Amil One, mais de 80% dos casos eram resolvidos sem a necessidade de encaminhamento a rede convencional.


“Hoje quem vai ao pronto-socorro é principalmente o paciente com suspeita de coronavírus. Mas, se ele não estiver com o vírus, o risco de se contaminar no pronto-socorro aumenta exponencialmente. Queremos tirar as consultas triviais do hospital”, afirmou Coudry à revista Exame. Antes vetada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a teleconsulta foi liberada depois de regulamentação emergencial do Ministério da Saúde, no fim do mês de março, com o objetivo de reduzir o deslocamento das pessoas para o atendimento convencional, .


Triagem. No sistema implantado pela Amil, o primeiro atendimento é feito por um enfermeiro, que faz uma espécie de triagem. Em caso de necessidade, o paciente é encaminhado para uma consulta virtual com um médico. Cerca de 70% dos casos são encerrados no atendimento com o primeiro profissional. Outros 10% a 15% são resolvidos pelo médico no teleatendimento. Em caso de necessidade, o médico pode emitir um atestado ou receitar medicamentos em ambiente virtual. Ou pode encaminhar o paciente para atendimento em um hospital ou pronto atendimento.

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