Sete hábitos para evitar o contágio pelo coronavírus depois da flexibilização da quarentena
- Antonio Leria
- 10 de jun. de 2020
- 4 min de leitura

A flexibilização da quarentena em São Paulo, que entra em nova etapa nesta quarta-feira (10 de julho) com a abertura do comércio de rua, mesmo que em tempo reduzido, e avança mais um pouco na quinta-feira (11 de julho) com a abertura dos shoppings, traz preocupação para especialistas em saúde pública e para muitas pessoas que veem com desconfiança o afrouxamento do isolamento social. Mas, tomada a decisão de liberar o funcionamento desses estabelecimentos, o jeito é reforçar as medidas preventivas para dificultar o contágio pelo novo coronavírus.
O Estado de São Paulo tem mais de 150 mil casos confirmados de Covid19 e supera as 9 mil mortes pela doença, sendo que a grande maioria desses números se concentra na capital paulista. Na cidade é comum vermos pontos de aglomeração de pessoas, como as filas para entrar no banco em que não é respeitada a distância mínima de dois metros ou nos pontos de ônibus onde as pessoas ficam muito próximas umas das outras. E, ao entrar no ônibus, a falta de cuidado se repete já que muitas vezes a recomendação de não levar passageiros em pé não é seguida.
Situação de risco. Esse tipo de situação verificada na capital paulista é um risco já que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as principais formas de contágio da covid19 são o contato direto com as pessoas ou a inalação de partículas respiratórias de indivíduos contaminados. A partir do momento que as pessoas têm de ir para a rua para retomar a rotina de seu trabalho devido a flexibilização, é importante tomar precauções, muitas delas já conhecidas. Veja abaixo sete recomendações que não devem ser esquecida:
1) Use máscara. Como a principal forma de contágio é através de gotículas liberadas pelo espirro e pela tosse, o uso de máscaras em locais públicos, como mercados, cafés, padaria e ônibus, é importante arma para evitar a contaminação. Sua utilização evita que as partículas se espalhem e sejam inaladas por outras pessoas. E não adianta sair de máscara e colocá-la sob o queixo, como tem sido comum ver nas ruas - ela deve proteger a boca e o nariz. E a máscara deve ser trocada a cada duas horas ou antes se apresentar umidade ou sujeira.
2) Lavar as mãos com frequência. Lavar as mãos com água e sabão ajuda a controlar a transmissão do vírus da covid19 - e também de outras doenças. O contágio pelo coronavírus pode acontecer quando se toca em alguma superfície que esteja infectada e depois levamos a mão à boca, nariz ou olhos, que possuem mucosas que possibilitam ao vírus e bactérias entrar no nosso organismo. A lavagem deve ser frequente, durar pelo menos 20 segundos e ser realizada especialmente depois de estar em algum local público de frequência intensa, como em supermercados.
3) Utilizar álcool-gel. Quando não for possível lavar as mãos, uma boa alternativa é fazer a desinfecção com álcool-gel ou outra substância desinfectante. O recomendado pela OMS é pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é usar soluções onde há concentração de 70% de álcool etílico. A grande vantagem do álcool-gel é a praticidade: é possível levar um pequeno frasco na bolsa ou no console do carro.
4) Atividades ao ar livre. Se tiver de fazer alguma atividade fora de casa ou do escritório, prefira os ambientes abertos. Por exemplo ir almoçar no meio do expediente de trabalho. Estudo realizado no Japão aponta que o risco de contaminação em locais fechados chega a ser 19 vezes maior do que ao ar livres. Então, prefira atividades ao ar livre ao invés de shoppings, lojas, cinemas, etc. Se tiver de ir a algum lugar fechado, procure ficar o menor tempo possível.
5) Distanciamento social. O distanciamento social de pelo menos dois metros garante que as gotículas liberadas por uma pessoa que tussa ou espirre não atinjam um maior número de pessoas. Essa distância deve ser adotado em todos os locais, mas a atenção precisa ser redobrada em áreas fechadas. Estudos apontam que o risco de contágio quando se está a menos de um metro de uma pessoa infectada é quatro vezes maior do que quando se está a uma distância maior que essa.
6) Cuidados com o celular. É preciso higienizar o aparelho com frequência e evitar emprestá-lo. De acordo com especialistas, o coronavírus pode ficar até 72 horas nas capas de celulares, feitas de plástico. Durante esse período, se uma pessoa infectada pegar o aparelho pode contaminar outro indivíduo que o utilize. A limpeza do celular deve ser realizada com o equipamento desligado e utilizando álcool isopropílico 70%. A higienização deve ser feita diariamente e, se tiver de emprestar o aparelho para outra pessoa, realize o procedimento imediatamente ao recebê-lo de volta.
7) Cuidados com o carro. Se você utiliza carro nos seus deslocamentos, também deve ter atenção especial à sua higienização. Limpe todas as superfícies com pano úmido, detergente neutro e desinfetante de uso geral (não utilize álcool pois pode danificar o estofado). Superfícies muito tocadas (maçanetas, câmbio, volante, controles do vidro e multimídia) devem ser limpas constantemente com água e detergente neutro. Evite utilizar o serviço de manobristas.
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