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Reinfecção pelo novo coronavírus pode ajudar no desenvolvimento de vacina mais eficiente

  • Foto do escritor: Antonio Leria
    Antonio Leria
  • 27 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura


Os três casos de reinfecção do novo coronavírus confirmados até agora no mundo não devem ser uma preocupação extra para população e comunidade científica. Quem garante é o imunologista Luiz Vicente Rizzo, diretor superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisador do Albert Einstein. Em entrevista para reportagem da jornalista Lúcia Helena publicada no site Viver Bem, o médico afirmou que “não é para ninguém perder o sono por isso”. Disse também que os casos podem ajudar a ter uma vacina com melhor desempenho.


Casos em Hong Kong, Holanda e Bélgica

Os casos foram revelados entre segunda (24) e terça-feira (25). O primeiro deles em Hong Kong, de um homem de 33 anos que foi infectado duas vezes em 42 dias. Foi a primeira vez que cientistas comprovaram um caso de reinfecção pelo Sars-CiV-2. Na primeira vez que contraiu a covid-19 o paciente teve sintomas como febre, tosse e dor de cabeça por três dias, e ficou internado por 16 dias. Na segunda, ficou assintomático e o contágio só foi descoberto por ele retornava de uma viagem da Espanha para Hong Kong e, ao fazer os testes na imigração, identificaram que estava infectado.


No dia seguinte, foram divulgados mais dois novos casos pela imprensa. Um deles na Holanda, de um idoso com sistema imunológico fraco. O outro episódio se deu na Bélgica, e sobre esse caso foi informado que a paciente é uma mulher que foi infectada pela primeira vez em março e pela segunda em junho. Ela não teria desenvolvido anticorpos suficientes na primeira vez que foi contaminado pelo novo coronavírus. No Brasil já há casos suspeitos de reinfecção, mas nenhum confirmado. Uma reinfecção é confirmada quando se prova que o código genético do primeiro vírus e diferente do segundo.

Reinfecção ocorre em pequena escala


Segundo Rizzo explicou na reportagem da Viver Bem, as mutações são comuns não apenas em vírus, mas em todos os seres da terra, e o vírus da gripe influenza é um exemplo. “Por causa disso, precisamos tomar uma dose de vacina contra ele todos os anos”, afirmou. O normal é que os casos de reinfecção ocorram em pequena parcela da população.

Rizzo reforça que não há motivo para grandes preocupações com os casos confirmados de reinfecção do coronavírus. “São milhões de infectados ao redor do mundo e, com muito boa vontade, deve existir apenas uma centena ou, no máximo, poucas centenas de casos de uma possível reinfecção. Ou seja, mesmo se todos eles forem confirmados, estamos diante de um fenômeno muito raro.” De acordo com dados da Johns Hopkins University, referência mundial no estudo da pandemia, o número de casos registrados no mundo era de 24,2 milhões em levantamento atualizado na manhã de quinta-feira (27). A instituição monitora a evolução da doença em 188 países.



Tratamentos não mudam

O imunologista do Albert Einstein disse, ainda, que os casos de reinfecção não querem dizer que as vacinas que estão em desenvolvimento não funcionarão. “Na pior das hipóteses, teremos de repetir a vacina de tempos em tempos, como no caso da gripe”, afirmou. Para o imunologista, os casos de mudança no vírus não são um grande desafio comparado ao enfrentado atualmente. “Esse vírus já nos desafiou o que poderia desafiar”, garante. E Rizzo ressalta que a observação das reinfecções não mudam os tratamentos. “Mas será ótimo para melhorar ainda mais o desempenho das vacinas.”


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