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Número de fumantes cai quase 38% em 13 anos no Brasil e hoje é de menos de 10% da população

  • Foto do escritor: Antonio Leria
    Antonio Leria
  • 27 de abr. de 2020
  • 3 min de leitura


O número de brasileiros fumantes caiu 37,6% em de 13 anos. É o que aponta dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Em 2019, os brasileiros que afirmaram ter o hábito de fumar foram 9,8%, enquanto em 2006 esse índice era de 15,7%. A presença de fumantes é menor nas faixas extremas de idade entre os adultos: 7,8% das pessoas com 65 anos ou mais; e 7,9% para aqueles com 18 a 24 anos. Já a faixa etária com maior índice de fumantes é a de 55 a 64 anos, com 13,6%.


A pesquisa mostrou, ainda, que há menos fumantes entre as pessoas com mais escolaridade. Entre os indivíduos com 12 anos ou mais de escolaridade, 6,7% revelaram o hábito de fumar aos pesquisadores. Já entre aqueles com escolaridade entre 0 e 8 anos, o índice subiu para 13,8%, bem acima da média detectada na pesquisa para a população brasileira, de 9,8%. Na faixa intermediária de escolaridade, o índice verificado também ficou abaixo da média nacional - no grupo dos indivíduos com 9 a 11 anos de escolaridade a taxa de fumantes foi de 9,5%.


Metodologia. Para chegar aos resultados o Vigitel, no ano de 2019, realizou um total de 52.443 entrevistas com adultos residentes nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal. A duração média dessas entrevistas foi de cerca de 12 minutos, variando entre quatro e 58 minutos. Foram avaliados os indicadores de hipertensão arterial e diabetes, excesso de peso e obesidade, consumo abusivo de álcool, fumantes, consumo alimentar e atividade física. Foram entrevistadas pessoas com 18 anos ou mais, residentes em domicílios com, pelo menos, uma linha de telefone fixo.


O Vigitel compõe o sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde, juntamente com outros inquéritos, como os domiciliares e os voltados para a população escolar. Seu objetivo, segundo o Ministério da Saúde, é conhecer a situação de saúde da população, que constitui o primeiro passo para planejar ações e programas que reduzam a ocorrência e a gravidade destas doenças, melhorando assim a saúde da população. A pesquisa Vigitel é realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.


Malefícios do tabagismo. O fumo está entre os fatores de risco de doenças monitoradas pelo Vigitel, como câncer e doenças cardiovasculares. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o tabagismo é a principal causa de câncer de pulmão, sendo responsável por mais de dois terços das mortes por essa doença no mundo. No Brasil, esse tipo de câncer é o segundo mais frequente. De acordo com a Pasta, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza tratamento gratuito para dependentes da nicotina (informações pelo telefone 136).


Artigo sobre doenças provocadas pelo cigarro no site Tua Saúde aponta que esse vício pode causar quase 50 doenças diferentes, devido às substâncias químicas presentes na sua composição. Além do câncer do pulmão, o fumo pode levar tumores a outros órgãos, causar doenças pulmonares (como bronquite e enfisema), doenças cardiovasculares (pressão alta, infarto e AVC). O artigo detalha 10 das doenças que são causadas pelo tabagismo e aponta o que a pessoa deve fazer caso perceba que está com sintomas provocados por esses males.


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