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Começa a vacinação contra gripe para as crianças; mães, vejam as reações que podem ocorrer

  • Foto do escritor: Antonio Leria
    Antonio Leria
  • 11 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura


Crianças com idade entre 6 meses e 6 anos, gestantes, mulheres no pós-parto até 45 dias e pessoas com deficiência são o público-alvo da nova etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe que tem início nesta segunda-feira (11). A terceira fase da campanha foi dividida em duas etapas. A primeira irá de 11 a 17 de maio, com foco no público acima. A segunda vai do dia 18 de maio até 5 de junho, e o público-alvo são os professores (tanto das escolas públicas quanto privadas) e os adultos com idade entre 55 e 59 anos. A meta é vacinar 90% de cada um dos grupos.


As mães devem ficar atentas às crianças depois da vacinação pois pode haver reações como febre baixa, especialmente nas mais novas. É comum, também, que o local da aplicação fique dolorido, vermelho e um pouco inchado. É sempre bom lembrar que a vacina não provoca gripe (como muitas pessoas comentam erroneamente) já que o vírus usado para sua fabricação é inativo. Se forem verificados sintomas característicos de gripe como febre alta, nariz entupido e dor no corpo, pode ter certeza de que o quadro não tem qualquer relação com a aplicação da vacina.


Balanço da segunda fase. Segundo dados divulgados pela Agência Brasil, ligada ao Governo Federal, na segunda fase da campanha – encerrada no domingo (10) - apenas 36% (cerca de 5,6 milhões de pessoas) foram vacinados. Cerca de 10 milhões de pessoas do grupo prioritário pretendido dessa fase, voltada a povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de ônibus, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas; adolescentes de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; presos e funcionários do sistema prisional.


Profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores), caminhoneiros e portuários, registraram a menor procura dentro do grupo. Até o momento, 467 mil doses foram aplicadas nestes profissionais, quando a estimativa era vacinar 2,6 milhões. “Motoristas e cobradores, caminhoneiros e portuários devem buscar a vacinação, independente do seu estado ou município de residência, em qualquer serviço público de vacinação, fixo ou móvel, pois transitam em todo o país”, informou o Ministério da Saúde.


Meta foi atingida com idosos. Diferente do fraco resultado apresentado na segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação, na primeira o índice ficou ligeiramente acima da meta estabelecida pelo Governo par pelo menos um dos públicos, os idosos. De acordo com informações da Agência Brasil, no período destinado à primeira fase, 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% deste público. No caso dos trabalhadores da saúde, o outro público alvo, foi registrado um total de 3,8 milhões de profissionais imunizados, o número corresponde a 75,5% do grupo.


Até o dia 18 de abril deste ano, foram registrados 1.696 casos de pessoas hospitalizadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave devido à influenza (gripe) em todo o País. O Ministério da Saúde contabiliza 163 mortes pela doença. Do total de casos cuja subtipagem foi identificada, 468 foram de influenza A (H1N1), com 66 óbitos; houve, ainda, 45 casos e 10 mortes por influenza A (H3N2); 263 de influenza A não subtipado, com 43 óbitos; e 399 casos e 44 mortes por influenza B. Houve 455 casos em que a subtipagem não foi identificado, mas em todas as mortes houve essa identificação.

 
 
 

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