Cinco dicas de alimentação para as crianças durante a quarentena
- Antonio Leria
- 26 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de abr. de 2020

A atenção com a alimentação das crianças durante a quarentena provocada pela pandemia de Coronavírus deve ser redobrada devido à quebra de rotina pela qual os pequenos estão passando. Esse é o principal alerta que reportagem assinada pela jornalista Kelly Oliveira, da Agência Brasil leva aos pais ou responsáveis durante o período de isolamento. Do texto é possível extrair cinco dicas importantes da nutricionista Silvia Ramos, coordenadora do Departamento de Nutrição, Exercício e Esportes em Diabetes da Sociedade Brasileira de Diabetes. "É fundamental lembrar que as crianças e jovens, independente de terem ou não diabetes, necessitam de uma boa alimentação", destaca Silvia na reportagem. Veja abaixo as recomendações.
1) Evite um erro comum: refeições e lanches com excesso de um grupo de nutrientes e falta de outros importantes para o desenvolvimento infanto-juvenil (leia no fim do texto os grupos de alimentos destacados pela nutricionista);
2) Durante o preparo e montagem de pratos e lanches, a interação entre adultos e crianças também pode auxiliar na melhor aceitação dos alimentos;
3) Para as crianças, é importante que as refeições sejam feitas à mesa e que o momento seja focado na alimentação sem distrações;
4) É necessário atenção a alimentos que parecem saudáveis, mas podem ser pouco nutritivos. É o caso dos bolinhos prontos, biscoitos com ou sem recheio, achocolatados prontos, refrigerantes, sucos de caixinha e salgadinhos;
5) Alimentos industrializados e ultra processados, de modo geral, devem ser evitados. Suas formulações, na maior parte das vezes, são ricas em açúcares, gorduras saturadas e aditivos químicos.
Ansiedade. "Ao considerar este cenário de pandemia, esse cuidado (com a alimentação das crianças) torna-se ainda mais importante, visto que ajuda a manter a imunidade elevada e, nos casos de crianças e jovens com diabetes, evita-se maior vulnerabilidade ao Covid-19”, diz Silvia. A nutricionista destaca que, apesar da redução das atividades das crianças com a quarentena (sem aulas de educação físicas e outras práticas realizadas na escola), pode haver maior propensão ao consumo de alimentos devido a circunstância de isolamento social." A ansiedade com a situação pode gerar vontade de comer e, por este motivo, mesmo sem aulas a rotina em casa deve ser planejada e se possível com a supervisão de um adulto”, explica.
Para facilitar no dia-a-dia, Silvia aponta que a melhor forma de organização é dividir os alimentos em três grupos:
- Grupo de carboidratos: fornecem energia e disposição para as atividades rotineiras. Exemplos: pães, torradas, bolos simples, cereais integrais, tapioca, panqueca, biscoitos integrais, tortas, pipoca, dentre outros;
- Grupo de proteínas: responsáveis pela formação de tecido e músculos fundamentais para o crescimento. E o caso do leite, iogurte, coalhada, queijos e ovos;
- Grupo das frutas e hortaliças: possuem alto teor nutricional e ajudam na de saciedade. Além disso, são práticos para transportar e consumir. Exemplo: Frutas frescas ou secas, tomate, cenoura e pepino.
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